REGIÃO CENTRO OESTE

A Região Centro-Oeste é formada por três estados: Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e Goiás (GO), além do Distrito Federal (DF). A região foi definida pelo IBGE em 1969, sendo a segunda maior em extensão territorial do país com uma área de 1 606 403,506 km 2 e uma população estimada pelo IBGE em 2016 de 15.660.988 habitantes, a região é a menos populosa apresentando algumas concentrações urbanas e grandes vazios demográficos. Brasília, a capital do Brasil está localizada nesta região. De todas as regiões, o Centro Oeste é a única que faz fronteira com todas as outras regiões e é também a única região que não possui litoral.

O clima desta região é tropical, quente e chuvoso com pluviosidade mal distribuída, já que a maior parte das chuvas acontecem no verão entre os meses de outubro a abril, fazendo os invernos serem muito secos entre os meses de maio a setembro. O norte do estado do Mato Grosso o clima equatorial da Amazônia. Cidades como Brasília, por exemplo, sofrem com a baixa umidade e secura durante boa parte do ano. As temperaturas no geral variam bastante, nas épocas mais quentes passa dos 30ºC, já nas estações frias gira entorno de 15ºC e 20ºC.

O relevo divide-se em Planalto Central, Meridional e Planície do Pantanal e a vegetação típica é o cerrado, com árvores e arbustos retorcidos e geralmente distantes uma das outras exceto no extremo norte mato-grossense cuja vegetação é caracterizada pela Floresta Amazônica. As principais bacias hidrográficas da região centro-oeste são a Amazônica, Tocantins/Araguaia e Platina.

Economicamente a pecuária extensiva é a atividade mais importante seguida da agricultura comercial e o avanço do distrito Agroindustrial de Anápolis onde se encontra o maior parque industrial do Centro Oeste com destaque para a indústria farmacêutica. O PIB da região segundo o IBGE (2014) foi de 542.632 milhões o que representa 9,38% do PIB Nacional.

MUNICÍPIOS PESQUISADOS NA REGIÃO

GOIÂNIA (GO)
É a capital do estado de Goiás, localizado no centro do estado. O município foi planejado e construído para ser a capital política e administrativa de Goiás. Possui extensão territorial de 728,841 km², com população de 1.302.001 habitantes, em 2010 e com densidade demográfica de 1.776,74 hab/km² apresenta uma população estimada em 1.516.113 em 2019. A cidade sofreu um acelerado crescimento populacional após a década de 1960. É a sexta maior cidade do Brasil em tamanho, com 256,8 Km 2 de área urbana e o décimo município mais populoso do Brasil e a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste, sendo superada apenas por Brasília.

Goiânia é um importante polo econômico da região, sendo considerada um centro estratégico para áreas da indústria, medicina, moda e agricultura. Durante a década de 2000, Goiânia destacou-se entre as capitais brasileiras por possuir o maior índice de área verde por habitante do Brasil.

Em 2010 a taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.4 e realizou 158.613 matrículas no Ensino Fundamental em 2018.

Segundo dados do IBGE de 2016 a taxa de mortalidade infantil média na cidade era de 10.85 para 1.000 nascidos vivos. O IDH municipal de 0,799, considerado alto. Dados do IBGE indicam 76% de esgotamento sanitário. Dados do SISAB – MS indicam, em novembro de 2018, a presença de 188 equipes ESF, com cobertura de 44%, indicando baixa cobertura de saúde.

CALDAS NOVAS (GO)
É um município do estado de Goiás com extensão territorial de 1.608,439 km², e, de acordo com o IBGE, a população em 2010 era de 70.473 com densidade demográfica de 44,16 hab/km 2 e a estimativa populacional em 2019 era de 91.162 habitantes. O IDH municipal de 0,733 é considerado alto. Está localizada em área de clima quente semi úmido, com temperatura média acima de 18ºC e durante quatro a cinco meses no ano o clima é seco. Sua vegetação típica é de Savana Arborizada.

A cidade encontra-se às margens do lago da represa de Corumbá e ao lado da Serra de Caldas. É conhecida por ser a maior estância hidrotermal do mundo, possuindo fontes de águas que brotam do chão em temperaturas que variam de 43° a 70°, com isso, a principal fonte de renda do município é o turismo voltado para estas estâncias e o ecoturismo. Durante o ano a cidade chega a receber mais de três milhões de turistas

No âmbito educacional, a taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 97.3 em 2010 e registrou 12.481 matrículas no Ensino Fundamental no ano de 2018.

Dados do SISAB – MS indicam em novembro de 2018 o município possuía 17 equipes de Estratégia de Saúde da Família o que leva a uma cobertura de 69,08%. A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 16.88 para 1.000 nascidos vivos. Dados do IBGE indicam 61,5 % de esgotamento sanitário.

ANAPÓLIS (GO)
Município do interior de Goiás, distante 53 Km da capital, Anápolis possui extensão territorial de 933,156 km², com população de 334.613 pelo Censo do IBGE de 2010 e densidade demográfica de 358,58 hab/km², sua população estimada em 2019 foi de 386.923 habitantes. Anápolis é o terceiro maior município em população do estado de Goiás, o segundo maior em arrecadação de impostos e a segunda maior cidade do estado de Goiás, compondo a região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro, o eixo Goiânia-Anápolis-Brasília.

Limita-se ao norte com os municípios de Pirenópolis e Abadiânia, a leste com o município de Silvânia, ao sul com o município de Leopoldo de Bulhões e Goianápolis e a oeste com os municípios de Nerópolis e Ouro Verde de Goiás. Sua bacia hidrográfica é composta pelos ribeirões João Leite, Antas, Piancó e Padre Sousa.

O município faz parte do planalto central brasileiro. O clima de Anápolis é ameno na maior parte do ano, caracterizado como do tipo tropical de altitude. A temperatura, ao longo do ano, oscila entre 8ºC (junho-julho) a 33ºC (janeiro-março), mas a média fica entre 18ºC e 23°C. Existem duas estações distintas, a da seca, que coincide com o período de frio, e a das chuvas, que coincide com o período de calor. No inverno as temperaturas mínimas podem despencar para até 6°C.

Anápolis é considerada a principal cidade industrial e centro logístico do Centro-Oeste brasileiro. Possui diversificada indústria farmacêutica, forte presença de empresas de logística e atacadistas de secos e molhados, com economia forte. Sua economia está voltada para a indústria de transformação, medicamentos, comércio atacadista, indústria automobilística. De acordo com o IBGE, em 2016, apresentava um PIB per capita de R$ 35.372.45. O IDH municipal está em 0,737, considerado alto.

Em 2010, a taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.3 e foram realizadas 50.458 matrículas no Ensino Fundamental em 2018.

Segundo dados do IBGE em 2016 a taxa de mortalidade infantil média na cidade estava em 12.72 para 1.000 nascidos vivos e as internações devido a diarreias estavam em 0.4 para cada 1.000 habitantes. Dados do SISAB – MS indicam em novembro de 2018 a presença de 54 equipes ESF garantindo uma cobertura baixa no âmbito da saúde, de 49,66%. Dados do IBGE indicam 57% de tratamento de esgoto,

PLANALTINA (GO)
É um município do estado de Goiás e faz parte da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). Sua extensão territorial é 2.543,677 km², e sua população, conforme dados do IBGE de 2010 era de 81.649, com densidade demográfica de 32,10 hab/km² e estimativa populacional para 2019 de 89.918 habitantes.

O clima é quente semiúmido, com média acima de 18ºC com períodos de seca que duram entre 4 a 5 meses. Sua vegetação é de Savana Arborizada sem floresta-de-galeria.

A economia baseia-se principalmente na agricultura de milho, mandioca, frutas cítricas e criação de gado além de serviços, administração pública e pequenas indústrias. Em 2010 a taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.4 e foram registradas 16.444 matrículas no Ensino Fundamental em 2018.

O IDH municipal de 0,669, sendo considerado médio. Segundo dados do SISAB – MS, em novembro de 2018, o município possuía 27 equipes de ESF com cobertura de 100% no atendimento de saúde.

A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 15.98 para 1.000 nascidos vivos. Dados do IBGE indicam 24,2% de esgotamento sanitário.