O PROJETO

Conheça o ARBOCONTROL

História do projeto ArboControl

O controle vetorial do Aedes aegypti é essencial para prevenção e interrupção da propagação da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A adaptação e proliferação desse mosquito em áreas urbanas aliadas ao potencial de transmissão das arboviroses tem grande impacto sanitário no Brasil.

A inesperada epidemia de Zika vírus em 2015 reforçou, paralelamente ao desenvolvimento de uma vacina e de medicamentos antivirais, a necessidade do controle do vetor. A associação causal da infecção por Zika vírus às microcefalias se deu a partir da comunicação de servidores e pesquisadores, imprescindível para construção do conhecimento e elaboração de medidas de prevenção.

Seguindo a mesma estratégia, propomos mobilizar uma rede de pesquisadores nacionais e internacionais para, juntos aos órgãos governamentais de saúde, desafiar as dificuldades do controle vetorial, desde a resistência e residualidade à toxicidade humana e ambiental. Iniciamos nossos esforços em 2016 com uma demanda do Ministério da Saúde para análise da composição química e atividade inseticida de produtos recebidos pelo órgão. Apesar da grande angústia por conta da epidemia de zika vírus, esse trabalho forneceu dados científicos que subsidiaram a decisão do governo em não adotar esses produtos no programa nacional de controle vetorial.

Diante desse cenário, foi firmado convênio entre o Fundo Nacional de Saúde e a Universidade de Brasília para execução das ações de interesse, por meio dos Termos de Execução Descentralizada – TED 74/2016 e TED 42/2017. Assim, o presente projeto busca apresentar alternativas que sejam viáveis, eficazes a longo prazo e ambientalmente sustentáveis para o controle de Aedes aegypti em todas suas formas de vida.